segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ultimo Suspiro


De cicatrizes em cicatrizes,
de copo em copo,
as lagrimas distorcem a minha visão
tomam conta dos meus olhos.

O medo me controla,
a ansiedade me da sede,
e por mais que eu ceda,
ela nunca me abandona.

Me sento agora sob o luar,
desejando que esse dia nunca volte,
assim como ela disse,
que nunca mais iria voltar.


Me sento agora sob o luar,
desejando que muitos outros dias voltassem,
para que desses muitos outros dias,
meus erros se apagassem

Olho pra lua com meu rosto molhado,
e aperto meus dedos contra os olhos com um tom de cansaço,
tento resgatar memorias que o tempo levou,
e digo:
não! nada mudou, nada mudou!


Gabriel Gallo.

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